Agora temos provas cientificas!
O campo magnético terrestre é gerado pelo fluxo de ferro derretido no interior de nosso planeta ao redor de um núcleo maciço, gerando um “dínamo”. Atualmente o norte magnético está próximo de Ellesmere Island, norte do Canadá, mas não por muito tempo!
O pólo norte magnético se deslocou pouco desde que os primeiros cientistas o localizaram em 1831. Então, em 1904, o pólo começou a deslocar para nordeste em um ritmo constante de cerca de 9 milhas (15 km) por ano.
Em 1989, ele acelerou novamente, e em 2007 os cientistas confirmaram que o pólo está galopando em direção a Sibéria em 34-37 milhas (55 a 60 quilômetros) por ano, em direção à Rússia. 60 Km por ano é um deslocamento muito rápido para não darmos atenção, e pelo que já foi estudado, esse deslocamento continua se acelerando.
Deslocamento do pólo norte magnético terrestre através do Ártico no Canadá, de 1831 a 2001. Crédito: Geological Survey of Canada
Estes dados não são especulativos, são resultados de estudos publicados pela National Geographic e podem ser conferidos no link: http://news.nationalgeographic.com/news/2009/12/091224-north-pole-magnetic-russia-earth-core.html
A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. “Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter”, diz o pesquisador.
Não é preciso dizer nas consequências que isso causa na navegação, apesar de que os modernos transportes marítimos, terrestres e aéreos baseiam-se hoje no sistema GPS. Mas a bússola ainda é primordial aonde o sinal dos satélites não chegam. Mais importante ainda é considerar os efeitos deste fenômeno na migração animal e a desorientação que pode causar, levando espécimes para locais distantes de seus rotineiros destinos.
A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas que chegam, e estendido no lado noturno.
Há quem diga que afetará as comunicações em determinado momento e que até pode deixar a terra deprotegida frente à radiação solar, porém esta última hipótese é negada por cientistas que afirmam que pode haver inversão dos pólos mas o campo magnético não deixa de existir, mantendo o planeta protegido.
A intensidade do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss em 1835 e foi medida repetidamente desde então, sendo observado um decaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a um decaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.
De toda a forma estes mesmos cientistas têm evidências de que o centro magnético do planeta se inverte a cada 300 mil anos (norte vira sul, sul vira norte).
O detalhe é que a última mudança ocorreu a cerca de 780 mil anos, o que pode significar que uma nova mudança seja iminente.
Talvez os Maias estejam certos…
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