domingo, 22 de janeiro de 2012

Os mensageiros jamais devem ser mais importantes do que a mensagem…

 

“É extremamente fácil enganar a si mesmo pois o homem geralmente acredita no que deseja.” — Demóstenes

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“A verdade não precisa que você acredite nela ou não. As mentiras precisam que você acredite nelas. Se você fizer isso (duvidar), elas não sobreviverão ao seu ceticismo e simplesmente desaparecerão.”

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“Somos a encarnação do mal para grande parte da sociedade”, diz presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA)

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A maioria das pessoas segue uma religião por puro condicionamento, tradição, criação, meio. Nasci no Brasil, sou católica (ou de alguma outra religião cristã), nasci na Índia sou hinduísta etc. Normalmente a religião é tão acidental quanto a língua que a pessoa fala. E como a religião demanda uma crença absoluta, e como por séculos esteve não apenas  associada, mas era quem criava e observava as regras de conduta, é óbvio que na mente da maioria, religião é sinônimo de ordem, moralidade, ética. Não é da noite pro dia que se muda a mentalidade das pessoas, ainda mais uma mentalidade que é antiga…Eu só penso que a melhor forma de fazer as pessoas entenderem um pensamento diferente, como no caso do ateísmo, é pelo exemplo. Fazer piada ou comparações cínicas normalmente só fazem com que o preconceito se aprofunde ainda mais. É possível criticar um pensamento, argumentar contra, sem insinuar que a pessoa autora do pensamento é burra ou um macaco melhorado. Sério.

 

Particularmente também não defendo religião, mas sou plenamente a favor da religiosidade, da espiritualidade. Sei que espiritualidade não é algo em que se acredita, mas que se vive, se experimenta e sente. “Deus” não precisa de religião, e os mensageiros jamais devem ser mais importantes do que a mensagem (logo, a idolatria ao mensageiro é uma forma de perder a verdade que ele intencionava que fosse compreendida).

Já disse isso no Inconsciente outras vezes e repito: as brigas sobre “deus” nada mais são do que brigas por conceitos. Um concorda com determinado conceito, outro não. Isso só é problema quando deus é crença, é religião, é sistema filosófico, é o que o pai ou a mãe ensinou. E os ateus provam que são também crentes na inexistência de deus no momento que acham que é um problema o conceito oposto. Dois lados, uma única e mesma moeda. Precisa mais lógica que isso?

numa tentativa de esclarecer que crença religiosa tem muito pouco ou mesmo nada a ver com nível intelectual ou estudo -  frequentemente é uma crença puramente emocional.

Dá pra fazer boa Ciência mesmo sendo religioso, viu?

- Isaac Newton: astrônomo, físico e… Alquimista e Teólogo;

- Nicolau Copérnico: astrônomo, matemático e… Astrólogo e Cônego da Igreja Católica;

- Johannes Kepler: astrônomo, matemático e… Astrólogo;

- Blaise Pascal – físico, matemático, filósofo e… Teólogo;

- Guilherme de Ockham – criador da teoria “Navalha de Occam” (idolatrada por céticos e ateus do mundo todo), foi um lógico (sim, pasme), teólogo e frade franciscano;

- Francis Bacon – filósofo, considerado o “fundador da Ciência Moderna” e… Rosacruz e Alquimista;

- Giordano Bruno – inesquecível, além de filósofo e contestador do status quo, foi Teólogo e Frade Dominicano;

Se alguém lembrar mais alguem, pode comentar.

Nem sempre os filhos seguem a religião dos pais. E quando os pais não têm religião, a coisa não é diferente

Uma jovem  recebe uma carta de uma instituição filantrópica e, dentro do envelope, descobre um terço de plástico de brinde. A filha, de sete anos, adora a novidade e coloca no pescoço na mesma hora. “Expliquei que aquilo não era um colar, disse do que se tratava e me parece que ela ficou ainda mais interessada”, conta a mãe. Desde então, a pequena pede para rezar toda noite. Outro dia, convenceu o pai a levá-la a uma missa pela primeira vez.

As novas gerações de céticos, agnósticos e ateus não casam na igreja, não batizam seus filhos, nem têm religião ou falam de fé. Eles simplesmente desconsideram a existência de Deus. “Esse assunto jamais foi tocado aqui casa, inclusive escolhemos a escola com base nisso. Descartamos todas aquelas com qualquer enfoque religioso”, diz a jovem mãe.

Mas isso não impede que, em alguns casos, seus filhos sintam a necessidade e até cobrem uma discussão sobre fé e religião. De acordo com Eduardo Rodrigues da Cruz, professor do Programa de pós-graduação em Ciências da Religião da PUC de São Paulo, os psicólogos cognitivos tem estudado o assunto com crianças de várias faixas etárias. “Suas conclusões: todos somos naturalmente teístas, e, à medida que crescemos, vamos diversificando nossas posturas”, afirma o doutor em teologia, que também é mestre em física. Ou seja, para ele, a fé é uma postura “natural”, que é racionalizada conforme amadurecemos.

Crente por natureza
O polêmico cientista britânico Richard Dawkins também defende essa ideia. Conhecido como ‘devoto de Darwin’, em seu bestseller “Deus, um delírio”, o autor sugere que todas as crianças são dualistas (aceitam que corpo e alma sejam duas coisas distintas) e teleológicas (demandam designição de um propósito para tudo) por natureza. Assim, o darwinista dá conta de explicar o que poderíamos chamar de hereditariedade religiosa na qual, inevitavelmente, acabamos por seguir a opção de fé de nossos pais. Só que nem sempre é assim.

fonte:Ateismo.net

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