sábado, 14 de maio de 2011

UM MINUTO PARA O ISLAM


A HISTÓRIA DO ISLAMISMO DEPOIS DE MAOMÉ
Com a morte de Maomé, é escolhido "califa" (sucessor do Profeta), Abu Bakr, pai da mulher predileta de Maomé, a jovem Aisha;
Abu Bakr morre em 634 e é sucedido por Omar, genro de Maomé, que é assassinado em 644;
Em lugar de Omar, é escolhido Otmã, outro genro de Maomé, que foi morto por rebelião popular em 656
Sucessão de Otmã gera guerra civil entre Ali, outro genro de Maomé e Muwyiah, governador da Síria.
Os muçulmanos dividem-se em dois grupos, existentes até hoje:
Xiitas – "os partidários de Ali" – Ali foi sucessor de Maomé, assim como sua descendência
Sunitas – defensores da Sunnah, ou seja, da tradição – Maomé não designou sucessor.
AS DOUTRINAS DO ISLAMISMO
As seis crenças do Islão:
A crença em um Deus Único;
A crença nos Anjos;
A crença nos Livros Sagrados;
A crença nos Mensageiros;
A crença no Dia do Juízo Final e;
A crença no Destino.
Crença básica do Islamismo — há um só Deus ("Alá é o único Deus").
Os islâmicos entendem que Deus é uma só Pessoa e, por isso, negam a divindade de Jesus, que consideram como apenas um dos mensageiros de Alá ao longo da história.
Crença nos Anjos
Para os islâmicos, os anjos são seres honrados, submissos a Deus, mas que, por autorização divina, podem revelar a Palavra de Deus ao homem e até interceder por eles.
A Bíblia mostra não ser possível que um anjo traga uma nova revelação divina, diferente das Escrituras (Gl.1:8), até porque aos anjos não foi dado pregar o evangelho, tarefa destinada aos homens (At.10:22).

Crença nos Livros Sagrados
Os islâmicos reconhecem como sagrados a Torá, os Salmos e o Evangelho. No entanto, entendem que a mais importante e completa revelação de Deus é o Corão, que teria sido revelado a Maomé pelo anjo Gabriel, entre os anos de 610 a 632.
O Corão ou Alcorão, em vários pontos, é contraditório com os escritos bíblicos aceitos pelos muçulmanos. Poderia Deus ser contraditório?
O Evangelho aceito pelos muçulmanos não são os Evangelhos do Novo Testamento, mas um livro que teria sido revelado a Jesus
Exemplos de discrepâncias entre a Bíblia e o Alcorão:
Sacrifício de Isaque por Abraão – Os islâmicos dizem que o filho era Ismael e não Isaque;
Nascimento de Jesus – O Alcorão diz que Jesus nasceu junto a uma tamareira no
deserto;

CONTINUA AQUI A PARTE 3
Desenvolvimento de Jesus – O Alcorão diz que Jesus fez Sua primeira pregação ainda recém-nascido, nos braços de Sua mãe, pois nasceu já sabendo falar e pregar;
Morte e ressurreição de Jesus – o Alcorão diz que Jesus não foi crucificado e, por isso, também não ressuscitou;
Divindade de Jesus – O Alcorão diz que Deus não pode ter Filho e que Jesus foi apenas um mensageiro de Alá;
Vida eterna do cristão – O Alcorão diz que os cristãos terão o mesmo destino dos idólatras, ou seja, o inferno.
Corão ou Alcorão – revelação do anjo Gabriel a Maomé, ditada entre nos anos 610 e 632, anotada por companheiros e Maomé, mas reunida em um único volume, no reinado de Otmã. Escrito em árabe, não admite tradução. Versões são apenas "explicações do significado do Alcorão".
O Alcorão é composto de 114 suras ou suratas, cada um dividido em versículos. Tem 6.432 versículos, 77.930 palavras e 323.670 letras.
Crença nos Mensageiros
Segundo os islâmicos, Deus enviou, ao longo da história da humanidade, homens a Sua mensagem, a Sua vontade. Maomé teria sido "o último e maior profeta" (33:40).
Maomé não pode ser o "último e maior profeta" porque:
O último profeta foi João Batista – Mt.11:13, Lc.16:16
Moisés foi superior a Maomé – Dt.34:10-12
Não é possível revelação maior que a do próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo – Hb.1:1
Quem é o profeta indicado por Moisés em Dt.18:15-18? Jesus ou Maomé? Jesus, por que:
Jesus é israelita; Maomé, árabe
Jesus pregou primeiro aos israelitas; Maomé, aos árabes.
Jesus tinha as mesmas características de Moisés, a saber
Erudito, conhecedor das Escrituras; Maomé era analfabeto;
Manso, como Moisés se tornou; Maomé, de manso se tornou violento;
Sempre intercedeu por Israel; Maomé se tornou inimigo dos judeus;
Indicou, como Moisés, com clareza, Seus sucessores; Maomé deixou os islâmicos em dúvida, dúvida que persiste até hoje;
Tendo direitos de mando, jamais cedeu à tentação do poder, assim como Moisés: Maomé, porém, sem ter tais direitos, lutou para ter poder.
Crença no Dia do Juízo Final
Os muçulmanos crêem que haverá um dia, o Dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah), dia em que Deus ressuscitará todos os homens e os julgará conforme as suas obras.
O Islamismo defende a possibilidade de o homem se salvar por si só, o que é cabalmente desmentido pelas Escrituras - Rm.3:23.
O Islamismo defende uma expiação após a morte:
A idéia islâmica do Paraíso é materialista, pois é lugar onde:
há jardins, ao lado dos quais correm rios, onde morarão eternamente;
se repousará sobre coxins (almofadas grandes e confortáveis);
se terão enfeites e pulseiras de outro e pérola e vestimentas de seda;
haverá leitos e onde néctar, néctar mesclado com cânfora de uma fonte, carnes das aves favoritas e frutas deliciosas serão servidos por mulheres castas (virgens) especialmente criadas por Deus para isto com bandejas e copos de ouro.
Crença no Destino:
Deus sabe todas as coisas que irão acontecer previamente;
Deus escreveu tudo o que já predeterminou a acontecer;
Somente acontece aquilo que Deus quer que aconteça, pois nada acontece sem que seja da Sua vontade;
Tudo que existe foi criado por Deus e que não existe outro Criador além de Deus.
Embora não neguem o livre-arbítrio do homem, os muçulmanos, com esta sua predestinação, trazem a Deus um caráter injusto, contraditório com o que ensinam os islâmicos.
OS PILARES DO ISLAMISMO
Todo muçulmano tem, também, cinco ou seis deveres a cumprir, dos quais depende a sua salvação:
Dar testemunho de que não há outra divindade além de Deus, e que Mohammad é seu Mensageiro – Shahada ou Chahada;
Prática de orações – Salat ou Salah;
Pagamento do tributo social – Zakat ou Zakah;
Peregrinação a Casa de Deus em Meca – Hajj;
Jejum ritual no mês de Ramada - Sau;
Além dos cinco deveres admitidos por todos os muçulmanos, alguns grupos ainda acrescentam um sexto dever:
Combate ao pecado no homem interior ou em luta contra os infiéis – Jihad (muçulmanos kharijitas da Idade Média e seguidores das teorias fundamentalistas islâmicas surgidas a partir do século XIX); OU
Fidelidade ao Imam (guia espiritual) (alguns grupos de muçulmanos xiitas ismailitas)
Shahada ou Chahada - Cumpre-se este dever aceitando e recitando a profissão de fé do Islamismo. Assim se converte ao Islamismo.

O que a Bíblia ensina?
Que a conversão começa no homem interior e não no aspecto externo. – Rm.10:9,10.
Que negar a divindade de Jesus é gesto que leva à perdição – At.4:11,12
Salat ou Salah – Cumpre-se este dever fazendo cinco orações diárias, em árabe, com a sua face voltada para Meca, onde se encontra a Caaba.
O Islamismo exige apenas uma "reza", algo sem valor diante de Deus – Mt.6:5-8.
Zakat ou Zakah - pagamento de um valor correspondente a 2,5% da riqueza de um muçulmano, que deve ser pago uma vez ao ano, para ajudar os necessitados da comunidade muçulmana. É um ato que purifica o fiel.
O que a Bíblia ensina?
Que o valor devido pela soberania divina é o dízimo, ou seja, 10% e não 2,5%;
Que o dízimo e as ofertas não representam coisa alguma em termos de purificação, pois só quem purifica o pecador é o sangue de Jesus;
Que se deve ajudar não apenas os domésticos da fé, mas o próximo, que é qualquer ser humano.
Saum - Todo muçulmano, após atingir a puberdade, obrigatoriamente deve jejuar no mês de Ramada (2:183-185). O jejum ritual ocorre entre o alvorecer e o pôr-do-sol e não se trata apenas de abstinência de alimentação, mas também de manutenção de relações sexuais e de fumo.
O jejum ritual não agrada a Deus, que exige um jejum com propósito, fruto da contrição do coração e que expresse real e sincero arrependimento - Is.58:5,6; Zc.7; Mt.6:16-18.
Hajj - Todo muçulmano adulto, saudável e que tenha condições econômicas deve ir a Meca pelo menos uma vez na vida, entre o oitavo e o décimo dia do mês de Dhu-al-Hijja, o último mês do calendário islâmico.
O que a Bíblia ensina?
Que não há salvação pelas obras – Rm.3:28; Ef.2:8,9.
Que os adoradores verdadeiros adoram em espírito e em verdade – Jo.4:21-24
Jihad - O muçulmano tem o dever de lutar e exercer seu máximo esforço em favor da fé muçulmana, da difusão da mensagem de Maomé. Este esforço dá-se:
Pelo lado interno (jihad maior) - mediante um combate no homem interior, para impedir a vitória do mal e do pecado na vida de cada um.
Pelo lado externo (a jihad menor) - mediante o conflito militar, quando se permite atacar um inimigo que não seja muçulmano, via de regra, em defesa da fé, pois o jihad ofensivo seria atribuição única do califa.
Também se considera jihad o próprio sacrifício em prol do bem alheio e, caminhando neste sentido, surgiu a teoria de que o martírio em nome da fé, o suicídio com o intuito de destruição dos infiéis se constitui numa demonstração de jihad.
O que a Bíblia ensina?
Que o combate contra o mal no homem interior depende da ajuda do Espírito Santo – Rm.7 e 8;
Que a conversão não se dá pela força nem pela violência, mas pelo Espírito Santo – Zc.4:6;
Que os filhos de Deus são pacificadores e não guerreiros – Mt.5:9;
Fidelidade ao Imam - todo muçulmano deve ser fiel ao "imam", ou seja, ao guia espiritual da comunidade que, embora inferior ao profeta, é superior aos demais mortais.
A constituição de mediadores entre Deus e os homens é condenada pela Bíblia Sagrada – I Tm.2:5
Como explicar o crescimento do Islamismo na atualidade?
Falta de liberdade religiosa nos países islâmicos mantém os adeptos naqueles países;
Liberdade religiosa nos países não islâmicos permite propagação da fé;
Imigração de islâmicos para os países não islâmicos e alta taxa de natalidade;
Apostasia crescente e falta de fervor missionário entre os cristãos;
Fervor missionário aliado a recursos vindos da produção e exportação de petróleo por parte dos países muçulmanos, em especial, Arábia Saudita;
Despreparo dos cristãos para evangelização dos islâmicos.
Evangelização dos muçulmanos
Evangelização dos muçulmanos exige conhecimento do Corão e do papel de Jesus na doutrina islâmica:
Sugestão: maior exploração da escatologia islâmica: os muçulmanos crêem que Jesus os libertará do falso profeta (Dijjal), que se levantará pouco antes do juízo final.
A evangelização dos muçulmanos não permite que os cristãos aceitem a tese do "confronto de civilizações" nem tampouco a generalização e o preconceito contra os muçulmanos – atitudes que fomentam ódio e guerra e que, portanto, não são inspiradas por Deus
CONCLUSÃO
O islamismo é inimigo da cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião. Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o conceito de "Filho de Deus" em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais

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